O turismo nacional chega a 2016 com perspetivas de crescimento otimistas. Os números do passado permitem antecipar a continuação do crescimento, sendo importante não deixar adormecer algumas das iniciativas públicas que contribuíram para este facto. A proliferação de destinos concorrentes com estratégias promocionais e comerciais agressivas assim o aconselha. Quatro exemplos:
- Transporte Aéreo: reforço da política de atração rotas/frequências alinhando estratégias entre o sector privado o Turismo de Portugal e a ANA – Aeroportos de Portugal;
- Investimento estrangeiro: via verde a investidores estrangeiros (e nacionais) ao nível de informação, licenciamento e celeridade de implementação de projetos no terreno;
- Eventos: continuação do esforço de atração de eventos mediáticos para Portugal, contribuindo não só para a visibilidade do destino, mas também para fazer face à sazonalidade natural do setor;
- Promoção: acompanhamento da sofisticação continua da promoção turística web based como pilar fundamental da promoção do destino Portugal;
Pode parecer óbvio e pouco inovador, mas uma política eficaz nestes quatro eixos de atuação é fundamental para a manutenção do crescimento que todos esperam e meio caminho andado para que iniciativas a um nível mais micro tenham resultados.
Eduardo Abreu é gestor de Planeamento em Turismo e sócio da Neoturis.